quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Metamorfose: De Galinha para Águia

Metamorfose:Metamorfose: De Galinha para Águia



Texto Base

"Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam" (Is 40:31).

Introdução

Nesta passagem Deus mostra onde ele quer que seus filhos estejam, nos lugares altos, voando acima dos problemas, acima das circunstâncias a semelhança da águia que se estabelece acima dos demais seres. Deus nos colocou neste mundo para estarmos pôr cima e não pôr baixo, sendo cabeça e não cauda.

Crescemos e recebemos uns legados culturais, educacionais e familiares que nos levam a lugares altos ou a sermos limitados em nossas vidas. O meio ambiente onde crescemos tem uma influência fortíssima e pôr isto, muitos de nós não estamos voando alto como águia, não estamos pôr cima, não somos cabeça. Vamos analisar uma estória e perceberemos o que acontece com o ser humano.

1- A águia que (quase) virou galinha.

Era uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que era galinha. Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Seus olhos tinham uns olhares ferozes, diferentes do olhar amedrontado das galinhas E era muito grande atlética. Achava que sofria de alguma doença. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como todas as outras. Fazia um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio. Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de cacarejo.

Aconteceu que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas passou pôr ali. O alpinista viu a águia no galinheiro. E se assustou. O que é que você, águia, está fazendo no meio do galinheiro? Ele perguntou. Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça. Galinha coisa nenhuma - replicou o alpinista. - Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia então é águia. Deveria estar voando. E apontou para minúsculos pontos negros no céu, muito longe, águias voam, perto dos picos das montanhas, disse ele. Deus me livre, disse a galinha/águia. Tenho vertigem das alturas. Dá-me tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro. Assim fim de papo. Alpinista agarrou á águia e a enfiou dentro de um saco. E continuou a marcha para o alto das montanhas. Chegando lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu no vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente, procurando algo a que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas. E foi então que algo novo aconteceu. Do fundo do seu corpo galináceo, uma águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das asas e, de repente, ela voou.

Rubens Alves, Estórias de Bichos. Edições Loyola, São Paulo.

2- De águia para galinha (atuação do inimigo). De galinha para águia (atuação de Deus).

Na estória anterior existe o quase, mas o ser humano de fato virou galinha através da limitação imposta pelo inimigo advinda do pecado. Dá pra se dizer que Deus criou o homem águia, através do engano e do pecado o inimigo o transformou em galinha, agora Jesus morreu na cruz para nos colocar de novo em nosso lugar de águia (Cl 1:13). Todavia, esta posição de águia precisa ser assumida, eu preciso crer que sou águia e desenvolver as habilidades características. Deus fez o ser humano com capacidade para voar como águia, todavia o inimigo tem atuado desde antes do nascimento a fim de convencer o ser humano de que ele é limitado e que não pode voar alto. Não pode sonhar. E assim mantém o ser humano escravo no galinheiro, subjugado aos seus caprichos, quando poderia estar livre voando pelo poder de Deus através da confiança no Senhor.

3- Como o inimigo transforma uma águia em galinha?

Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (II Co 4:4)

O inimigo atua cegando o entendimento, ofuscando a visão do ser humano para que ele não descubra através do evangelho, o poder que Deus tem liberado para ele. Sendo assim ele exerce influência sobre todas as pessoas que não conhecem a Jesus. Isto quer dizer que a nossa formação teve influência dos espíritos malignos. Eles nos comunicavam informações através de pessoas e circunstâncias ao nosso redor. As informações traziam como teor a desvalorização, rejeição, incapacidade, senso de inutilidade, desamor, entre outros. Com estas informações o inimigo quer nos formatar diminutamente para que passemos nossa vida em branco sem fazer grandes realizações, ele quer nos incutir uma mentalidade de galinha para que não voemos alto.

4- José, alvo de o inimigo pôr longos anos com o fim de se tornar galinha.

Satanás tentou fazer isto com José: José teve sonhos de Deus e descobriu que o projeto de Deus para ele não era apenas seguir a tradição familiar e os passos dos irmãos domesticados num galinheiro imaginário. Descobriu que Deus queria vê-lo voar alto como águia. Porém ao contar os projetos que tinha em Deus foi repreendido pôr seus pais, foi desencorajado a continuar com os projetos, foi fortemente influenciado a aceitar as condições do galinheiro e não sonhar com o espaço livre.

Contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o o pai e lhe disse: Que sonho é esse que tiveste? (Gn 37:10a)

Mas José confiou em Deus e após muitas tentativas do inimigo de impedir que ele voasse alto, ele chegou lá.

Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro. (Gn 41:42)

Não se deixe convencer que você é tão limitado, que você não pode vencer as adversidades, que você não pode voar alto. O dia que você acreditar nisto é o dia em que aceitou viver na limitação, como num galinheiro, quando Deus te deu todo o espaço para voar e construir sua história. Voe alto! Lute contra a tendência de acomodação! (Is 40:28-31)







Texto Base

"Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam" (Is 40:31).

Introdução

Nesta passagem Deus mostra onde ele quer que seus filhos estejam, nos lugares altos, voando acima dos problemas, acima das circunstâncias a semelhança da águia que se estabelece acima dos demais seres. Deus nos colocou neste mundo para estarmos pôr cima e não pôr baixo, sendo cabeça e não cauda.

Crescemos e recebemos uns legados culturais, educacionais e familiares que nos levam a lugares altos ou a sermos limitados em nossas vidas. O meio ambiente onde crescemos tem uma influência fortíssima e pôr isto, muitos de nós não estamos voando alto como águia, não estamos pôr cima, não somos cabeça. Vamos analisar uma estória e perceberemos o que acontece com o ser humano.

1- A águia que (quase) virou galinha.

Era uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que era galinha. Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Seus olhos tinham uns olhares ferozes, diferentes do olhar amedrontado das galinhas E era muito grande atlética. Achava que sofria de alguma doença. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como todas as outras. Fazia um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio. Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de cacarejo.

Aconteceu que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas passou pôr ali. O alpinista viu a águia no galinheiro. E se assustou. O que é que você, águia, está fazendo no meio do galinheiro? Ele perguntou. Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça. Galinha coisa nenhuma - replicou o alpinista. - Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia então é águia. Deveria estar voando. E apontou para minúsculos pontos negros no céu, muito longe, águias voam, perto dos picos das montanhas, disse ele. Deus me livre, disse a galinha/águia. Tenho vertigem das alturas. Dá-me tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro. Assim fim de papo. Alpinista agarrou á águia e a enfiou dentro de um saco. E continuou a marcha para o alto das montanhas. Chegando lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu no vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente, procurando algo a que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas. E foi então que algo novo aconteceu. Do fundo do seu corpo galináceo, uma águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das asas e, de repente, ela voou.

Rubens Alves, Estórias de Bichos. Edições Loyola, São Paulo.

2- De águia para galinha (atuação do inimigo). De galinha para águia (atuação de Deus).

Na estória anterior existe o quase, mas o ser humano de fato virou galinha através da limitação imposta pelo inimigo advinda do pecado. Dá pra se dizer que Deus criou o homem águia, através do engano e do pecado o inimigo o transformou em galinha, agora Jesus morreu na cruz para nos colocar de novo em nosso lugar de águia (Cl 1:13). Todavia, esta posição de águia precisa ser assumida, eu preciso crer que sou águia e desenvolver as habilidades características. Deus fez o ser humano com capacidade para voar como águia, todavia o inimigo tem atuado desde antes do nascimento a fim de convencer o ser humano de que ele é limitado e que não pode voar alto. Não pode sonhar. E assim mantém o ser humano escravo no galinheiro, subjugado aos seus caprichos, quando poderia estar livre voando pelo poder de Deus através da confiança no Senhor.

3- Como o inimigo transforma uma águia em galinha?

Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (II Co 4:4)

O inimigo atua cegando o entendimento, ofuscando a visão do ser humano para que ele não descubra através do evangelho, o poder que Deus tem liberado para ele. Sendo assim ele exerce influência sobre todas as pessoas que não conhecem a Jesus. Isto quer dizer que a nossa formação teve influência dos espíritos malignos. Eles nos comunicavam informações através de pessoas e circunstâncias ao nosso redor. As informações traziam como teor a desvalorização, rejeição, incapacidade, senso de inutilidade, desamor, entre outros. Com estas informações o inimigo quer nos formatar diminutamente para que passemos nossa vida em branco sem fazer grandes realizações, ele quer nos incutir uma mentalidade de galinha para que não voemos alto.

4- José, alvo de o inimigo pôr longos anos com o fim de se tornar galinha.

Satanás tentou fazer isto com José: José teve sonhos de Deus e descobriu que o projeto de Deus para ele não era apenas seguir a tradição familiar e os passos dos irmãos domesticados num galinheiro imaginário. Descobriu que Deus queria vê-lo voar alto como águia. Porém ao contar os projetos que tinha em Deus foi repreendido pôr seus pais, foi desencorajado a continuar com os projetos, foi fortemente influenciado a aceitar as condições do galinheiro e não sonhar com o espaço livre.

Contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o o pai e lhe disse: Que sonho é esse que tiveste? (Gn 37:10a)

Mas José confiou em Deus e após muitas tentativas do inimigo de impedir que ele voasse alto, ele chegou lá.

Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro. (Gn 41:42)

Não se deixe convencer que você é tão limitado, que você não pode vencer as adversidades, que você não pode voar alto. O dia que você acreditar nisto é o dia em que aceitou viver na limitação, como num galinheiro, quando Deus te deu todo o espaço para voar e construir sua história. Voe alto! Lute contra a tendência de acomodação! (Is 40:28-31)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Adoração que move a mão de Deus

Adoração que move a mão de Deus


Quando, todavia, procuramos na Bíblia o que é verdadeira adoração, encontramos poucas referências em como ela acontece. A forma de adorar não nos é claramente exposta nas Escrituras, com exceção de alguns textos nos Evangelhos que nos mostram como algumas pessoas adoraram a Jesus. Temos nestas passagens algumas pistas sobre o verdadeiro “espírito da adoração” que recebe resposta imediata do Senhor.

Vejamos os textos:

“Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá... (Jesus) Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos.” (Mt 9:18, Mc 5:41-42)

“Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me!... Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.” (Mt 15:25,28)

“E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra.” (Mt 8:2)

Além destas três vezes, encontramos apenas mais uma passagem nos Evangelhos que nos mostram como alguém adorou a Jesus verbalmente. A quarta passagem foi quando Jesus acalma o mar e “os que estavam no barco, adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mt 14:33).

As três passagens acima citadas nos mostram uma adoração diferenciada, pois não é uma expressão de exaltação e muito menos de contemplação, mas de petição e súplica desesperada. Se analisarmos friamente, estas três expressões de adoração não cabem no paradigma de adoração da maioria dos cristãos de nossa época.

Nestas três passagens, além de podermos observar como aquelas pessoas adoraram a Jesus, podemos também ver como a adoração move a mão de Deus. No primeiro caso um chefe da sinagoga, acabara de perder sua filha. Ela havia morrido. Porém, a despeito de tudo, ele vai a Jesus e roga que Ele venha ressuscitá-la. Na segunda passagem uma mulher Cananéia suplica a Jesus para que Ele libertasse sua filha endemoninhada. E no terceiro caso, um homem leproso suplica sua cura. Em todos os casos percebemos que aquelas pessoas:

1. Estavam desesperados e buscavam ajuda em Jesus, pois sabiam que não havia outra coisa que lhes pudesse ajudar (como de fato não havia, pois, para a morte, para a lepra e para o endemoninhamento não havia solução humana).

2. Pelas suas súplicas eles demonstraram que reconheciam que Jesus era poderoso para ajudá-los.

3. Pela atitude de o buscarem reconheceram a grandeza de Jesus (mesmo sem expressar verbalmente).

4. Pela sinceridade com que se achegaram a Jesus, O constrangeram a ir ao encontro de seus anseios.

Por estes exemplos vemos que adoração não é simplesmente uma expressão de exaltação e reconhecimento da grandeza de Deus. Muito antes adoração é um coração completamente convencido da situação de desgraça que se encontra e que, através deste posicionamento interior, demonstra uma atitude desesperada de ir ao encontro de Jesus reconhecendo que tudo está em suas mãos. Este tipo de adoração tem resposta imediata da parte de Deus.


Através destes três casos podemos também perceber que a verdadeira adoração necessita obrigatoriamente estar envolta numa fé profunda e verdadeira, pois os milagres de Deus só podem ser liberados através da fé. Louvor, sem fé, não configura adoração e conseqüentemente não gera milagres como resposta
Veja outro exemplo no velho testamento
1Samuel 10 Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito,
11 e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha.
12 Continuando ela a orar perante e Senhor, Eli observou a sua boca;
13 porquanto Ana falava no seu coração; só se moviam os seus lábios, e não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada,
14 e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.
15 Mas Ana respondeu: Não, Senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; não bebi vinho nem bebida forte, porém derramei a minha alma perante o Senhor.
Ana estava desesperada!

O “espírito de adoração” é a rendição completa diante de Deus. Esta rendição vem do entendimento da situação decaída que o homem se encontra e da confiança que sem Ele nada pode acontecer. O verdadeiro adorador está completamente convencido que “é Ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes” (Dn 2:21), Ele “a um abate, a outro exalta” (Sl 75:7), e Ele “derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes” (Lc 1:52). Quem estiver profundamente convencido da realidade que sem Ele nada podemos fazer (Jo 15:5) está começando a entrar no “espírito da adoração”. Este espírito precedeu todos os avivamentos da história e precederá o grande avivamento dos últimos tempos.

O “espírito da adoração” deve estar presente em toda vida e atividades de um cristão. Deve estar presente na intercessão, na pregação, no testemunho, no trabalho ministerial, na lida diária e, principalmente, no louvor. Este era o espírito que acompanhava Davi. Este é o espírito que deve estar presente na geração de Davi, a geração que Jesus se identifica e que o atrairá em sua segunda vinda.



Levi Tavares